
domingo, janeiro 08, 2006
MORENA-FLOR
quinta-feira, dezembro 22, 2005
VERDE, QUE TE QUERO VERDE
VERDE, QUE TE QUERO VERDE
Wanderlino Arruda
De luz,muita luz, Deus fez os céus, o verde e o azul. De intensa luz,infinitas luzes, Deus criou o róseo, o lilás, o índigo, muito de aurora e crepúsculo. Branco, branquinho sem sombra, vermelho, bege, amarelo, ouro novo, ouro velho, surgiram da madrugada azul em início de clarear sem nuvens. De favos do mel celeste, ganhamos cobalto, cinza, goiaba, muito de topázio e laranja. Do hálito de uma manhã-neblina fruímos quarenta tons de verde: verde musgo, verde espiga, verde mar, limão verde, verde cana, ondas verdes de mares que Minas não tem. Mil verdes de mil florestas, Azuis de mil montanhas, verdes de prados verdejantes como apreciava o Salmista. Azuis e verdes,verdes iluminados de azuis: safiras, esmeraldas, turquesas, doce olhar de brilho verde em mil sentimentos de amor!
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10:45 AM
FELICIDADE
FELICIDADE
Wanderlino Arruda
Felicidade não tem peso, nem tem medida, não pode ser comprada, não se empresta, não se toma emprestada, não resiste a cálculos, porque não material, nos padrões materiais do nosso mundo. Só pode ser legítima. Felicidade falsa não é felicidade, é ilusão. Mas, se eu soubesse fazer contas na medida do bem, diria que a felicidade pode ter tamanho, pode ser grande, pequena, cabendo nas conchas da mão, ou ser do tamanhão do mundo. Felicidade é sabedoria, esperança,vontade de ir, vontade de ficar, presente, passado, futuro. Felicidade é confiança: fé e crença,trabalho e ação. Não se pode ter pressa de ser feliz, porque a felicidade vem devagarinho, como quem não quer nada. Ser feliz não depende de dinheiro, não depende de saúde, nem de poder. Felicidade não é fruto da ostentação, nem do luxo. Felicidade é desprendimento, não é ambição. Só é feliz quem sabe suportar, perder, sofrer e perdoar. Só é feliz quem sabe, sobretudo, amar.
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10:38 AM
sábado, maio 28, 2005
CIRCO, MUNDO DE FANTASIAS
Wanderlino Arruda
Há pouco tempo, em Mirabela, fui a um circo pobrezinho, lona quase caindo aos pedaços, um chão poeirento de fazer dó, arquibancadas mais velhas que o vendedor de ingresso.
A trapezista e o equilibrista, coitados, a gente não sabia se admirava ou tinha pena... Parecia até a história do circo do Adauto Freire, estória de um circo que acabou em Bocaiúva, que ele contava com muita graça !
O circo, um acontecimento adorável, quanta saudade renova na gente! O que estava, em Mirabela, também era um circo! Era um circo… E tinha palhaço!
E um palhaço, velho ou novo, mesmo descalço como o daquele pobre circo, em maravilhosos trejeitos, representa um mundo de fantasias, é acridoce poesia de sofrimento, redesenho e halo de ilusão… Um palhaço, sabendo ganhar e com esportiva sabendo perder, é o que mais representa o circo, um pouco de tudo que deveríamos ser, para nunca deixarmos de ser felizes...
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2:26 PM
ENTRE A TERRA E O CÉU
Wanderlino Arruda
Entre a terra e o céu, gosto de quase tudo: das flores, da brisa, da luz, principalmente de um verde-floresta ou de um barulhinho de aguas em tempo-descanso.
Gosto de tudo que ainda é criança em albores do amanhecer, sem vícios, sem manchas, luzindo promessas de amor.
Mas, acima de tudo, de mais do que tudo, é de ti, minha querida, o meu gostar, o meu viver!
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2:23 PM

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